Compositor: Antonio Orozco
Anos inteiros somando e dançando
Treinando os sonhos, os sonhos de hoje
Com as eternas esperas
E o choro de um acorde menor
Desdesenhando com doses de peito
E faixas estreitas tão amplas que hoje
Sou traficante e vendo a fuga
E o destino, o maior
Fantasioso perfume do esquecimento
E tranças desfeitas que dizem adeus
Tão quebrador de distâncias, tão vivo e tão meu
Que não há outro caminho senão o seu coração
Manda o tempo que o agora é nosso
Hoje eu abro esse peito que tanto guardou
Sou a ponta de um fio de verso que nunca se completou
Subtraia a teimosia, some as tentativas e abra seu coração
Manda o tempo que o agora é nosso
Paisagem imperfeita, um plano de momentos
Não sou mais testemunha nem prisioneiro
Eu faço parte do resto de amores e gestos
Estou indo para uma agulha tatuada no verso
Apaixonado por todos os dias
Apaixonado por recomeçar
Eu sou a ironia dos baús vazios
E quanto mais longe, mais eu olho para trás
Manda o tempo que o agora é nosso
Hoje vamos queimar o pouco de voz que resta
Hoje vamos escrever planos autênticos de amor
Subtraia a teimosia, some as tentativas e abra seu coração
Manda o tempo que o agora é nosso
Hoje eu abro esse peito que tanto guardou
Sou a ponta de um fio de verso que nunca se completou
Subtraia a teimosia, some as tentativas e abra seu coração
Manda o tempo que o agora é nosso